quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

O Caso do Novo Blogue

Ano novo, vida nova! E blogue novo para acompanhar.

Em 2012, economia, minimalismo e francês intensivo. Onde? Lá em Lud & Leo Reloaded!

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

O Caso do Kindle

Eu amo bibliotecas, livrarias e sebos. Nas vezes em que me mudei, minha primeira preocupação era separar e embalar os livros. Sempre torci o nariz para os leitores digitais e mostrei a língua para quem profetizava o fim dos volumes em papel. No entanto...

Comprei um Kindle.

E estamos em lua de mel.

Eu explico. Sempre tive muito orgulho de minhas estantes repletas de obras. Depois que resolvi me tornar uma pessoa minimalista, percebi que, de fato, livros tomam um bocado de espaço (um quarto na minha casa serve só pra guardá-los). Tudo bem - se livros são a minha paixão, estou disposta a rever esse aspecto do meu minimalismo por eles. Só que... eu não preciso! Existe um simpático dispositivo que é leve, prático, bem bonito, não muito caro, de ótima "leiturabilidade" e capacidade de estocar mais de mil livros digitais em seu corpinho. O nome dele é Kindle e, sim, tudo de bom que dizem sobre ele é verdade.

O Kindle não significa o fim dos livros de papel, assim como o videocassete não representou o fim do cinema. Eles podem conviver alegremente, numa boa.

E a mais alegre de todos sou eu.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

O Caso da Carreira

No âmbito carreira, eu sou a pessoa mais sem noção do mundo. Eu sou esforçada e espertinha, mas tenho a maior dificuldade em focar em uma coisa só. É só eu dominar marromeno um assunto que já quero passar para o próximo. Um horror.

Nos últimos dias cheguei à brilhante conclusão que o meu erro é ficar navegando apenas nos mares de Humanas. Só porque eu gosto de ler e escrever não significa que eu não possa explorar outras áreas, né? Lembrei que eu fui uma ótima aluna de matemática, física e química na escola (ok, eu fui uma ótima aluna em todas as matérias, porque eu era caxias e não tinha vida social, mas isso não vem ao caso). E li um livro ótimo chamado "A música do números primos". E uma matéria sobre o número reduzido de mulheres nos altos escalões da Tecnologia de Informação. Aí, pronto, resolvi - vou aprender programação!

Sem noção, eu sei. E megalomaníaca - já convidei a irmã I. e o Maridinho, que são os especialistas em TI, para abrirmos uma consultoria internacional daqui a uns anos. Eles concordaram para me apaziguar. Mas bem que percebi umas reviradas de olhos.

A irmã I., que é esperta, me indicou rápido aulas online grátis oferecidas pela Universidade de Stanford. Enquanto estudo, não fico aporrinhando os ouvidos dela com as descrições de nossos futuros escritórios em NY e Paris.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

O Caso do Oi

Passei aqui para dar notícia da vida como vai. Ela vai muito bem, obrigada!

1) Fui promovida: agora sou chefe da divisão. Eu queria muito e me esforcei para conseguir, mas devo confessar que chefia não é só glamour, poder e sedução. Às vezes é bem chato mesmo. Pelo menos a gente ganha uns tostões a mais.

2) Continuo me desfazendo dos objetos que não uso. E é incrível como tem na minha casa objetos que eu não uso. Deixo a dica: caso você resolva fazer a mesma coisa, NÃO comece pela gaveta de sacolas. Porque você vai precisar muito delas para transportar os tais objetos que você não usa para fora de sua casa.

3) Acho que é definitivo e não tem volta: nunca mais usei salto alto, nem em festas e eventos (sapatilha preta taí pra isso). Nunca mais usei condicionador (meu cabelo é liso e fino, condicionador pra quê?). Nunca mais fiz as unhas (corto bem curto duas vezes por semana e passo uns creminhos nas cutículas). Nunca mais fiz as sobrancelhas (modéstia à parte, elas são ótimas em estado natural). Nunca mais cheguei perto de pensar em considerar a hipótese de me inscrever em uma academia (odeio academia com todas as forças). Com o tempo que sobrou, estudei francês, li um montão de livros e dormi (eu acho dormir uma ocupação nobre e necessária).

4) Viajei para Itália e Barcelona com o Maridinho, por 22 noites, com uma única mala (pequena) e uma bolsa de viagem (muito pequena). Estou linda como sempre (hihi) nas fotos. O segredo do nosso sucesso? Lavamos roupa duas vezes nas lavanderias de rua. É rápido (pouco mais de uma hora), fácil (é só apertar botões) e barato (13 euros, no total, para lavar e secar, duas vezes, todas as nossas roupas sujas).

Sim, a vida continua, cheia de emoções e alegrias, literatura e chocolate. Minha única reclamação é que a gente podia ter a mesma jornada de trabalho dos franceses: 35 horas semanais e 40 dias ÚTEIS de férias.

Fora isso, tudo bem.