quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Euforia pós-concurso

Minha cabecinha anda cheia de ideias e planos. Concursos têm esse efeito sobre mim: depois que eu faço um, lembro como é legal e quero estudar para outro. Da última vez que isso aconteceu, lá em idos de dois mil e poucos, a euforia pós-concurso acabou me levando a fazer uma especialização em direito (!) do trabalho (!!). Sendo que eu não gosto nem de direito nem de trabalho, né.

Aí minha irmã mais velha me deu o conselho ótimo a respeito dos estudos: "Esse negócio de começar a estudar só depois que sai o edital não leva a lugar nenhum. Pega firme ou larga mão."  O que fiz? Larguei mão. Até aparecer outro concurso que de fato me interessou: Oficial de Chancelaria. E o que eu fiz? Comecei a estudar depois que saiu o edital.

Mas me esforcei bastante e, como não caiu tanta matéria, deu para ver praticamente tudo antes da prova (e aí é claro que aqueles estudos aleatórios passados ajudaram: muita coisa foi só recuperar das profundezas do cérebro).

O resultado definitivo só sai no começo de abril. Enquanto isso, saiu o parcial: dos 15 mil candidatos, só 300 terão as questões discursivas, em português e inglês, corrigidas (na verdade, 337, porque tem uma galerinha empatada no último lugar). São 45 vagas, mas 135 farão o curso de formação - quer dizer, existe a possibilidade real de chamarem mais gente. Eu e o Leo estamos no páreo. E torcendo.

Mas eu sou a pessoa do plano B, né. Não quero desperdiçar a euforia pós-concurso em uma especialização nada a ver. Minha ideia é me apaixonar por outro concurso, porque se o resultado desse for negativo, já estou em outra ("nem queria, viu?"). Típico caso da raposa e as uvas verdes na vida real.

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